quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Poder de Compra

1. Estuda a evolução do poder de compra nos municípios da AML. (Sugestão: Compara 8 municípios contrastantes, ie, 4 com elevado poder de compra vs. 4 com reduzido poder de compra)
A Área Metropolitana de Lisboa regista uma descida no poder de compra.
Os municípios de Alcochete, Almada, Barreiro e Palmela tinham menor poder de compra em 1993, sendo instáveis até 2013 mas no entanto o poder de compra aumentou. Já nos municípios de Vila Franca de Xira, Sintra, Sesimbra e Seixal tinham maior poder de compra em 1993, sendo instáveis até 2013 mas o poder de compra desceu.

2. Estuda a possibilidade de o poder de compra se encontrar correlacionado com o nível de escolaridade nos mesmos municípios. NOTA: Coeficiente de Correlação de Pearson - r, função CORREL no Excel.)

Na Área Metropolitana de Lisboa a população com níveis de escolaridade maiores têm maior poder de compra do que as que têm níveis de escolaridade baixos. No entanto a AML é o local com mais população com níveis de escolaridade maior e também têm maior poder de compra.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Salário nominal vs. Salário real

1. Distingue salário nominal de salário real.
Salário Nominal é a quantidade de moeda que o trabalhador recebe como resultado do seu trabalho e com o qual vai adquirir os bens de que necessita. 

Salário Real é a quantidade de bens e serviços que o trabalhador pode adquirir com o seu salário nominal. O nível de inflação influencia, assim, o salário real, que corresponde ao poder de compra do trabalhador.

2. Explica como o salário real varia com o (1) aumento da salário nominal e (2) a taxa de inflação.
(1) Com o aumento do salário Nominal o salário Real, também, aumenta porque com o aumento do salário do trabalhador o poder de compra aumenta.

(2) Quando a taxa de inflação aumenta, o salário real diminui, pois o preço que se paga pelos bens e serviços aumenta, o poder de compra diminui e assim vice-versa.

3. Relaciona as expressões “salário real” e “poder de compra”.
O "poder de compra" corresponde ao "salário real" se o individuo não receber outros rendimentos para além do salário, como por exemplo, os lucros, as rendas e os juros.


4. Explica o que significa “indexar os salários” à taxa de inflação.
Indexar os salários acontece quando os salários aumentam ou diminuem ao mesmo tempo que a taxa de inflação.


5. Preenchendo o ficheiro de ajuda, de 2000 a 2012:
a) Calcula a percentagem de aumento do salário nominal (linha 3);

b) Calcula o ganho (+) ou perda (-) do poder de compra (linha 4);c) Calcula o valor atualizado de 1.000,00 € em 2000, nos anos seguintes (linha 5).
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1GJM4H31hunnxwy4X9uP2aVOz0fp15Z6yJsszO39j2-g/edit?usp=sharing

6. Interpretando o ficheiro de ajuda, indica em que ano:
a) Os preços estavam mais baixos;

2000
b) Os preços estavam mais altos;

2012
c) Os preços subiram mais;
2001d) Os preços subiram menos;
2010e) Os salários reais estavam mais baixos;
2000
f) Os salários reais estavam mais altos;

2010
g) Os salários reais subiram mais;

2009
h) Os salários reais subiram menos;
2004
i) São necessários 1.263,71 € para adquirir o mesmo cabaz de bens que se comprava em 2000 com 1.000,00 €. 
2008

7. Explica como poderias obter o fator de atualização indicado na imagem 4 do site do INE, no ficheiro de ajuda.

Para obtermos o fator de utilização podemos colocar 1€ no 5ºponto do ficheiro de ajuda.

8. Supõe que em 2000 foram colocados 5.000,00 € num depósito a prazo, renovável, cuja taxa de juro foi todos os anos igual à taxa de inflação. Utilizando o site do INEdetermina o montante dessa aplicação em 2015.




quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Taxa de Inflação em Portugal e na Área Euro de 2011 a 2014 ► 1ºParte

Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula a Taxa de Inflação em Portugal e na Área Euro de 2011 a 2014.
1. Completa as tabelas acima utilizando 2 casas decimais e personalizando as imagens.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1jH2dt9QzxK78jZjJIbsk7AjXwRCbg8uGiKkqb-Tf6-E/edit?usp=sharing

2. Indica em que ano, (A) em Portugal e (B) na Área Euro:
a) Os preços estavam mais baixos; 

(A) - 2010
(B) - 2010
b) Os preços estavam mais altos; 
(A) - 2014
(B) - 2014
c) Os preços subiram mais; 
(A) - 2011
(B) - 2011
d) Os preços subiram menos. 
(A) - 2013
(B) - 2014

3. Explicita o conceito de taxa de inflação implícito neste exercício.

A taxa de inflação utilizada neste exercício foi a taxa de inflação média.


4. Interpreta para 2012 (A) em Portugal e (B) na Área Euro:
a) O Valor do Cabaz;

(A) - 535,5€
(B) - 1052,7€
b) O Índice de Preços no Consumidor com 2010=100;
(A) - 106,5€
(B) - 105,27€
c) O Índice de Preços no Consumidor em cadeia;
(A) - 102,80€
(B) - 102,50€
d) A Taxa de Inflação.
(A) - 2,80%
(B) - 2,50%

5. Supõe que o sr. Silva, residente em Portugal, recebia 800 € em 2011 e foi aumentado para 820 € em 2012.Indica o ano em que teve maior poder de compra. Justifica apresentando os cálculos efetuados.

Tcs=820-800/800*100
      =2.5%

A Taxa de crescimento do salário nominal do Sr. Silva é de 2,5%, mas no entanto a taxa de inflação nos anos 2011 e 2012 era maior por isso perdeu poder de compra.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A estabilidade de preços é importante, porquê?

1. "Com uma moeda estável como o euro, podes também ter a certeza de que com a tua nota poderás comprar sempre uma quantidade idêntica de bens e serviços. Contudo, se o teu dinheiro perdesse valor de forma considerável, então tu deixarias de ter confiança nele. Uma moeda tem valor porque as pessoas confiam nela". (p. 2)
1.1. Destaca do parágrafo acima uma expressão que enfatize a importância da função de reserva de valor da moeda, num contexto de estabilidade de preços.
A frase está destacada a roxo mais claro.
1.2. O Euro é moeda fiduciária. Justifica. 
O Euro é uma moeda fiduciária porque a sua circulação se baseia na confiança, ou seja, todos o aceitam na Zona Euro.

2. “A moeda simplifica as nossas vidas de três maneiras.” (p. 3)
2.1. Explicita as três funções da moeda. 

A moeda tem várias funcionalidades, tais como:
       Meio de pagamento ou instrumento geral de trocas
Nesta função a moeda permite-nos adquirir todos os bens, pois é aceite e utilizada por todos.
       Unidade de conta ou medida de valor 
Nesta função a moeda serve para medir o preço ou o valor relativo dos bens.
       Reserva de valor 
Nesta função temos a possibilidade de a guardar, podendo utiliza-la mais tarde.


3. “Os índices de preços no consumidor – utilizados para verificar a estabilidade dos preços – são compilados uma vez por mês recorrendo ao que se designa por “um cabaz de compras”. Este cabaz contém, uma ampla variedade de produtos habitualmente consumidos por uma família representativa. O preço total do “cabaz de compras”, como uma medida do nível geral de preços, é depois verificado periodicamente para ver quanto é que os preços estão a subir”. (p. 4)
3.1. Explicita o conceito de família representativa.
Uma família representativa representa o que um consumidor médio consome mais ou menos o mesmo que a generalidade das famílias.
3.2. Explicita o conceito de cabaz de compras.
Cabaz de compras são os produtos consumidos por uma família representativa.
3.3. Indica como se calculam os índices de preços no consumidor.
O IPC calcula-se desta maneira:
(Valor do cabaz do ano T/Valor do cabaz T-1)*100

4. Definição: A inflação é a subida generalizada e sustentada dos preços. 
  • Se apenas subissem os preços de alguns bens, os consumidores poderiam adaptar-se a novos padrões de consumo, evitando os efeitos nefastos da inflação. 
  • Se os preços não subissem durante um período considerável de tempo, mas apenas num determinado momento, dir-se-ia que se verificou apenas uma alteração do nível geral de preços, passando para um patamar diferente no referido momento. Os preços teriam subido, mas o fenómeno não se diz inflação se não tiver continuidade.
4.1. Explicita na definição de inflação, o significado das seguintes expressões: 
a) Generalizada; 
A inflação é generalizada quando os preços de todos os produtos sobem. 
b) Sustentada.
A inflação é sustentada quando os preços vão subindo durante um determinado período de tempo.
4.2. Refere as seguintes causas da inflação: (p. 5)
a) Por excesso da procura;
Se houver muita procura é provável que o vendedor aumente os preços dos produtos porque sabe que pode ganhar mais dinheiro com eles.
b) Por aumento dos custos de produção.
Se os custos de produção aumentarem então o produtor terá que aumentar os preços de venda para manter o lucro.
4.3. “A deflação pode ser definida como sendo o oposto da inflação, isto é, (...)”.(p.6) Completa a definição de deflação fazendo copy/paste. "...como uma situação em que o nível geral de preços desce ao longo do tempo."

5. “Os preços são considerados estáveis se, em média, não subirem (como em períodos de inflação) nem descerem (como em períodos de deflação) ao longo do tempo”. (p. 6)
Completa. 


6. A estabilidade de preços promove o crescimento económico e o emprego porque os consumidores e as empresas podem tomar decisões mais informadas se os preços forem comparáveis. (p. 7/8)

6.1. Refere-te ao interesse da estabilidade dos preços na perspectiva dos consumidores.
A estabilidade dos preços é importante para os consumidores porque podem comparar os preços dos produtos, no entanto podem tomar melhores decisões e assim gerindo melhor o seu dinheiro.
6.2. Refere-te ao interesse da estabilidade dos preços na perspectiva das empresas.
Com a estabilidade dos preços as empresas podem realizar os seus investimentos de uma forma mais responsável e assim podendo fazer com que os seus recursos sejam distribuídos de uma forma mais produtiva e assim o potencial da economia subirá.

7. “Quando os preços são estáveis, os detentores de poupanças e os credores estão dispostos a aceitar taxas de juro mais baixas, dado que esperam que o valor do seu dinheiro permaneça igual por períodos mais longos. Caso contrário, iriam querer uma garantia contra a incerteza quanto ao valor futuro do seu dinheiro e passariam a exigir taxas de juro mais elevadas para os seus depósitos e empréstimos”. (p. 8) Completa.

8. “Como resultado, os devedores beneficiam de taxas de juro mais baixas. Isso significa que os custos de endividamento das empresas que desejam comprar máquinas mais modernas e das pessoas que pretendem um empréstimo para comprarem, por exemplo, um carro ou uma casa são mais baixos. Encorajar as empresas a investirem deste modo contribui para um aumento da sua competitividade e cria postos de trabalho adicionais. Esta é outra razão por que preços estáveis são um contributo tão importante para o crescimento económico e o emprego”. (p.9) 
Completa.

9. “Regra geral, os grupos mais desfavorecidos da sociedade são os que frequentemente mais sofrem com a inflação, dado que as possibilidades que têm para se protegerem são limitadas”. (p. 9)
 Refere-te aos aspetos sociais da estabilidade dos preços comparando aqueles que usufruem de rendimentos fixos (salários e pensões, por exemplo) com os que detêm rendimentos variáveis (os lucros variam com as vendas). 
Os que têm rendimentos fixos são os que sofrem mais com a inflação, no entanto, os que têm rendimentos variáveis tais como os vendedores não iram sofrer de inflação porque se houver inflação o vendedor vai ter que vender os produtos mais caros e assim os preços aumentaram e os seus rendimentos também.

10. “A política monetária do BCE visa manter a taxa de inflação anual na área do euro num nível muito baixo, ou seja, num nível inferior mas próximo de 2 % a médio prazo”. (p. 10)
10.1 Explica porque é desejável uma taxa de inflação de 2% comparativamente a 0%.
Se a taxa de inflação for de 2% o preços iam subindo e os consumidores iriam se habituar porque os preços seriam cada vez mais previsíveis e isto não afetaria a economia. 
Se a taxa de inflação fosse de 0% este aproximava-se muito dos valores negativos e assim corria mais riscos de ser negativo. No entanto isto significa que os preços desceriam e os consumidores iriam ficar à espera que eles descessem mais e isso ia causar uma queda nas vendas e na produção e assim causando o desemprego e isto faz com que a economia desça.
10.2 Explica porque seria perigoso para a economia a descida dos preços. 
Se os preços descerem a população iria esperar que os preços descessem ainda mais, assim o consumo baixaria, consequentemente baixariam as vendas e a produção que causaria o desemprego e fazendo com que a economia desça.
10.3 Indica os países que pertencem à Área do Euro.
Os países que pertencem à Área do Euro são: a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, o Chipre,  a Eslováquia, a Eslovénia, a Espanha, a Estónia, a Finlândia, a França, a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Letónia, a Lituânia, o Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.

11. Procure na web uma definição, e faça link para o site (*) onde encontrar os seguintes conceitos:
11.1 Desinflação; Conceito
11.2 Estagflação. Conceito

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Cálculo da Taxa de Inflação

1. Explicita os seguintes conceitos associados à taxa de inflação:
a) IPC;

O IPC é uma forma de expressar as variações de valor da moeda e estabelece uma relação entre o preços dos bens.
b) Taxa de variação mensal;
Dá-se o nome de Taxa Mensal a quando o IPC é calculado todos os meses.

c) Taxa de variação homóloga;
A Taxa de variação homóloga compara o custo do cabaz num mês com o do mesmo mês do ano anterior.

d) Taxa de variação média.
A Taxa de variação média é a média aritmética simples dos últimos 12 meses.


2. Indica - consultando o site do INE - os valores da taxa de variação homóloga, em Dezembro de 2015, no Continente, para as seguintes rubricas:
a) Total excepto habitação

O Total exceto habitação tem como taxa de variação homóloga 0,42%
b) Total excepto produtos alimentares não transformados e produtos energéticos
O Total exceto produtos alimentares não transformados e produtos energéticos tem como taxa de variação homóloga 0,56%

c) Total excepto produtos alimentares não transformados
O Total exceto produtos alimentares não transformados tem como taxa de variação homóloga 0,38%

d) Total excepto produtos energéticos
O Total exceto produtos energéticos tem como taxa de variação homóloga 0,61%

e) Produtos alimentares não transformados
Os produtos alimentares não transformados têm como taxa de variação homóloga 0,92%

f) Produtos energéticos 
Os produtos energéticos têm como taxa de variação homóloga -1,39%

3. Indica em que grupo do ponto anterior:
a) Os preços subiram mais;

Os preços subiram mais nos produtos alimentares não transformados.
b) Os preços subiram menos;
Os preços subiram menos no total exceto produtos alimentares não transformados.
c) Os preços desceram mais;
Os preços desceram mais nos produtos energéticos.
d) Os preços desceram menos.
Os preços desceram menos nos produtos energéticos.

4. O Índice de Preços pode calcular-se com base constante, isto é, sempre com o mesmo ano base (2005=100 significa que 2005 é o ano base), ou com base móvel. O IPC em cadeia calcula-se tomando como base de cálculo em cada ano t, o ano anterior, t-1.
4.1. Completa a tabela no ficheiro de ajuda com Taxa de Inflação de 2000 a 2013.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1DecnEVu_aqwt5uKdCWMg4ew8kB-CllQvRPaKYceRP0s/edit?usp=sharing


4.2. Indica em que ano:
a) Os preços estavam mais baixos;

Os preços estavam mais baixos em 1999
b) Os preços estavam mais altos;
Os preços estavam mais altos em 2013
c) Os preços subiram mais;

Os preços subiram mais em 2001
d) Os preços subiram menos.

Os preços subiram menos em 2013

4.3. Explicita o conceito de taxa de inflação implícito neste exercício.

Subida continua e generalizada dos preços.

4.4. Interpreta para 2013:
a) O Valor do Cabaz;
1391,91€
b) O Índice de Preços no Consumidor com 2005=100;
116,24€
c) O Índice de Preços no Consumidor em cadeia; 
100,27€
d) A Taxa de Inflação.
0,27%


II
A inflação (1) deprecia o valor da moeda e (2) deteriora o poder de compra. Preenchendo este ficheiro, estude o efeito das conjunturas de preços estáveis e das conjunturas inflacionistas. Comenta o preço dos bens e o poder de compra da moeda a 10 anos.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1BJcMwfDt0CwYv33_0qVonmHDFK7hOQAR_GUPmwqPckg/edit?usp=sharing

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Preço de um bem - noção e componentes

1. Explica o paradoxo da água e do diamante utilizando os conceitos de utilidade total e utilidade marginal.
Visto que a água é um bem com diversas utilidades, podendo ser utilizado para as várias necessidades dizendo-se que tem utilidade total finita, já o mesmo não se pode dizer da utilidade marginal a cerca da água, pois dificilmente encontraremos ou arranjaremos bens com que pudéssemos efetuar trocas, visto que a água tem utilidade marginal baixo. Já o diamante é um bem com uma utilidade total baixo porque não podemos usá-lo para diversos fins como a água, mas possui uma grande utilidade marginal que lhe permite encontrar facilmente bens com que possa efetuar trocas ou transações.

2. Refere três factores que influenciam a formação dos preços.

Os factores são:
- Os custos de produção;
- Os preços superiores ao seu custo unitário;
- O monopólio por parte dos produtores.

3. Comenta a importância da estrutura do mercado na formação dos preços, referindo dois exemplos de mercado concorrencial e dois exemplos de monopólio.

Se os custo dos produtos aumentarem, poderia haver possibilidade dos produtores não conseguirem vender todo o stock.
Exemplos de mercado concorrencial - Pull and bear (lojas de roupa) e o café 
Exemplos de monopólio - SMAS e EDP 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

História e tipos de moeda

1. Distingue troca direta de troca indireta.
Dá-se nome de troca direta quando um bem é trocado por outro.
Diz-se troca indireta quando numa primeira fase, o produtor troca o resultado da sua atividade produtiva por moeda e, numa segunda fase, troca a moeda pelo produto que pretende adquirir.

2. Apresenta exemplos de bens que tenham sido utilizados como moeda.

Alguns bens que foram utilizados como moeda:
Peles de animais, sal, cigarros, peixes.

3. Define moeda-mercadoria.

Moeda-mercadoria são todos os bens utilizados como forma de moeda. 

4. “Para que um bem apenas sirva como moeda, esse bem deve ser inútil”. Justifica.

O bem deve ser inútil para não ter um consumo não monetário, porque se as moedas fossem feitas de um elemento muito valioso compensava mais derretê-las para que consigam cumprir com as suas funções monetárias.

5. Indica as características que um bem deve apresentar para funcionar adequadamente como moeda.

Para funcionar adequadamente como moeda, um bem deve apresentar diferentes caraterísticas:
Divisibilidade: Para facilitar os trocos;
Durabilidade: Resistência à degradação;
Aceitabilidade Geral: Fundamental para que a moeda cumpra as suas funções;
Reduzida procura não monetária: Uma moeda não deve ter valor em si mesma;
Manter o valor: O material de que é feita a moeda, não deve adquirir nem perder valor;
Prática de movimentar: Se fosse pesado ou volumoso, seria difícil de utilizar.


6. Define moeda de papel (primeiras notas).

Na idade média, eram utilizados recibos para efetuar pagamentos, o que nos conduziu às primeiras notas.

7. Explicita o conceito de moeda fiduciária (da expressão latina fiduciariu, que depende de confiança).

Cada agente aceita a moeda porque supõe que os outros também o aceitarão, porque confia no sistema monetário.

8. Explicita o conceito de papel-moeda.

Papel-moeda são as moedas em papel, ou seja, as notas que circulam hoje em dia, o seu curso foi forçado porque a sua aceitação era obrigatória por causa do seu valor facial. 

9. Define moeda escritural.

São os cheques que o proprietário de uma conta à ordem passa com o valor que ele pretende até ao limite do seu saldo.

10. Define moeda de plástico.

A moeda de plástico veio substituir a moeda escritural, notas e moedas (trocos), sendo assim os cartões de plástico (bancários).

11. Define moeda eletrónica.

Moeda eletrónica é quando as contas bancárias são movimentadas diretamente, como receber um salário ou a realização de transferências para pagar despesas da água, luz ou gás. 

12. Relaciona a evolução tecnológica com o processo de desmaterialização da moeda.

O processo de desmaterialização da moeda começou desde a sua formação, mas só agora com este desenvolvimento tecnológico é que se atingiu este nível e assim não sendo necessários bens para servir de moeda porque a moeda eletrónica baseia-se nos registos das contas bancárias.


13. Distingue os diversos tipos de cartões bancários.
              Os primeiros a surgir foram os cartões de multibanco, que permitem movimentar a conta até ao limite do seu saldo, depois foram os cartões VISA que são os que têm um plafond atribuído pelo banco tendo em conta o perfil do cliente e os últimos foram os que têm de ser carregados para serem utilizados.
Os cartões bancários servem para realizar vários pagamentos, existindo vários tipos deles.
O cartão de débito, que é utilizado de forma a que o pagamento esteja associado à conta bancária (à ordem) da pessoa que o utiliza, isto porque o dinheiro ao ser gasto é imediatamente debitado dessa mesma conta à ordem.
O cartão de crédito é equivalente a um empréstimo bancário, isto é, a instituição que forneceu o cartão empresta o dinheiro necessário para o pagamento, mesmo não tendo dinheiro na conta. Ainda assim o dinheiro emprestado tem que ser pago num período de tempo e sem juros, caso contrário, tem que ser pago com juros.
O cartão pré-pago tem disponível um montante que foi pago antecipadamente pelo seu titular. Ao ser utilizado o montante reduz-se tirando o valor que foi gasto. O cartão permite-nos realizar pagamentos e levantamentos quando se tem saldo disponível.

Conceito e funções da moeda

1. Apresenta um conceito de moeda.
É um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas.

2. Explicita as funções da moeda apresentando exemplos.
A moeda tem várias funcionalidades, tais como:
       - Meio de pagamento ou instrumento geral de trocas
Nesta função a moeda permite-nos adquirir todos os bens, pois é aceite e utilizada por todos.
Ex: Quando se entrega 1 euro em troca de um caderno.
       - Unidade de conta ou medida de valor 
Nesta função a moeda serve para medir o preço ou o valor relativo dos bens.
Ex: Se um caderno custa 1 euro, então 2 custam 2 euros e assim consecutivamente.
       - Reserva de valor 
Nesta função temos a possibilidade de a guardar, podendo utiliza-la mais tarde.
Ex: Podemos guardar o dinheiro, que utilizaríamos para comprar um caderno, para comprá-lo num futuro próximo ou então se o guardarmos durante vários anos o preço poderá ter aumentado.